Fato. Outro dia minha nora, a mãe da Anna, tropeçou e caiu.
Consequências. Uma tampinha tirada do dedão do pé, um joelho dolorido e um raladinho no queixo.
Barriga (leia-se Anna). A salvo, lógico!
Reflexão: A maternidade, quando real e vocacionada, traz com ela um instinto de proteção ao filho até então impensável.
Isso me remete a uma observação que tenho feito trafegando pelas ruas e avenidas das cidades. Muitas vezes ao passar percebo que a criança que está sendo levada pela mão do adulto quase sempre está do lado mais perigoso.
Lembro-me que quando andava com minha mãe (e andávamos muito!) ela me conduzia sempre no lado interno da calçada. Eu percebia, e achava engraçado, que quando atravessávamos para a calçada do outro lado ela automaticamente me mantinha do lado de dentro, trocando de mão.
Ao atravessar a rua ela se colocava entre mim e os carros, sempre.
Era uma coisa inconsciente, que me trazia uma sensação de segurança tão grande que quando olho e vejo as mães colocando seus filhos em risco ao atravessar a rua, ao transitar por ruas estreitas, sinto saudade do tempo em que a maternidade era algo que não precisava ser ensinado.
Como avoh tenho sido abençoada ao ver que essa vocação, esse instinto maternal está tão presente em minhas noras! Louvo a Deus por elas e peço a Ele que as guarde e proteja, sempre.
Com a mamãe da Anna, tudo bem. O susto foi grande mas Deus providenciou a ajuda e a recuperação necessárias.
Por aqui, na confortável posição de avoh, sigo na espera...
Mas isso de "conforto" fica para outra conversa!
bjs da avoh Nil <><<
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