Ser avoh...

Ser avoh...
Minha irmã Melinha postou: "Esperando feliz o novo membro da familia que tá chegando daqui uns meses..." e me inspirou à criação desta página.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Fim de ano e outras gostosuras...

                                         2017 chega ao fim .


Júlia cresceu, se formou na pré escola exibindo aquele adorável sorriso de quem está perdendo os dentinhos da frente! Cantou e encantou em sua festa de formatura!

Anna fez sua primeira apresentação de balé. Seu tão amado e esperado balé... Impecável, séria e compenetrada deixou o mais lindo sorriso... para a foto com a professora!!

Camila e Lia. Threenagers absolutas! Mostram a garra de quem veio depois e busca seu lugar ao Sol! 
Nada passa por elas sem que elas tenham algo a dizer! 
Mas ao mesmo tempo tão diferentes... 
Cacá arisca como uma coelhinha. 
Lia chameguinho como uma gatinha.

E Talita. Sim, a cereja do bolo! Boazinha define essa nenezinha que pacientemente serve de boneca pra todos nós!

Não posso reclamar do ano que passou.
Tia Lalá casou com o tio André.
O ano termina com todos unidos.
E tenho muitas, inúmeras lembranças gostosas com minhas princesas.

Na certeza de que, se Deus assim o permitir, muitas experiências também haverão no ano que começa, que se transformarão em mais deliciosas lembranças!

Que seja assim pra você que me lê também!
Aproveite cada momento com seus queridos pra que seu estoque de lembranças esteja sempre cheio e supra seu coração quando você precisar.

Desenho abstrato colorido de fogos de artifício vetor e ilustração royalty-free royalty-free

Feliz 2018! 

com amor


Voh Nil <><<

terça-feira, 31 de outubro de 2017

T de Talita ...



Outro dia postei uma colagem de fotos no Insta pra deixar gravadas algumas das muitas bênçãos que Deus tem me dado pela Sua infinita Graça neste mês que termina.

Depois, olhando de novo percebi que bem ao lado de uma foto minha com a Talita, a netinha #5, está uma de meu pai comigo.


Isso me fez pensar (e escrever). 


Nós, os “adultos da família” estamos no meio das gerações que, em seus momentos específicos, se fundem e se separam.

Se por um lado temos que aprender a entender e conviver com as questões da velhice por outro há os momentos de esperança e enlevo da vida que começa e tudo que temos que reaprender!


Ser avoh também é filosofar de vez em quando!


Mas, voltando à colagem de fotos deste OutubroPuraEmoção, nasceu a quinta menininha!

Quatro dias depois do casamento da tia Lalá e do tio André.


Veio linda, com o cabelo comportadinho, boazinha, quietinha, sabedora do seu lugar na família.

Como caçulinha terá suas regalias mas também já experimentou o que é ser a “bonequinha” da irmã mais velha! 


A nora #2 manda vídeo onde a Juju “conversa” com a irmãzinha no colo e imita sua carinha de brava. E conversa, conversa, conversa...


E eu me lembro de quando, como irmã mais velha do caçula temporão, eu tinha que fazer sua majestade o príncipe dormir o soninho da tarde. Detalhe, ele de-tes-ta-va dormir à tarde!

E eu, na tentativa de cansar a pequena criatura, imitava  a bruxa malvada e com caretas fazia o pobrezinho fazer beicinho e logo em seguida incorporava a fada boazinha pra quem ele na sua inocência ria! E assim, depois de tantas emoções, ele acabava dormindo!

Ok, eu trolava meu irmão. Mas, segundo ele, quase nada sobrou de “traumas” por conta disso. Para quem pensou em me processar, essa questão já está resolvida com ele, ok? ;)


Lembro-me disso porque depois dessa fase, por sermos os caçulas dos irmãos, tivemos 
bastante tempo ainda para brincarmos juntos, inventarmos histórias e vivê-las, trocarmos ideias e crescermos. Hoje, embora a distancia atrapalhe um pouco, sei que tenho um amigo em meu irmão assim como sei que isso é fruto daquele tempo de qualidade que passamos juntos.


Quando vejo a relação das minhas netinhas, a Anna com a Lia, a Juju com a Cacá e agora a Talita, peço a Deus que elas possam viver juntas em harmonia. 


Discordo de quem diz que brigas entre irmãos são normais. Um rei que tinha uma relação muito especial com Deus um dia escreveu:


“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.
Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.”


Que essas lindas princesas aprendam a conviver, a se respeitar em suas diferenças (ah, como são lindamente diferentes!!) a se amar e que sejam mulheres de honra para iluminar esse mundo tão carente.


Talita, seja bem vinda! Sou cinco vezes mais feliz depois que você chegou!

Juju, Cacá, Anna e Lia a voh Nil ama a cada uma com amor igual e jeitinho diferente, viu?!


Com amor,



voh Nil <><<

sábado, 19 de agosto de 2017

SEGUNDINHAS...

Sou apaixonada por Desenvolvimento Infantil.

Quando meus filhos eram pequenos deixei de trabalhar para cuidar deles. Quando voltei à Fisioterapia percebi que tinha feito, sem querer, um upgrade na minha formação que nenhuma escola ou curso me daria!


Hoje ao olhar para  as minhas netas, ao acompanhar seu crescimento, suas conquistas, agradeço ao Pai tanto amor e cuidado.


Lia, a doce Lia. A caçulinha tranquila. Começou a andar um pouquinho depois de seu aniversário. Atenta, já tem personalidade própria porém como toda segundinha vive agarradinha à irmã mais velha, pulando etapas e tentando se igualar! Outro dia aqui em casa notei que  tudo que a Anna fazia a Lia copiava. Então uma certa hora a Anna veio me dar um abraço e saiu. Dali a pouco veio ela, se achegou, abraçou minha perna e meio que sem saber porque estava ali foi embora brincar!


No meu quarto, em outra ocasião, estavam elas brincando e no meio da confusão a Anna ficou brava, saiu batendo os pézinhos e foi ao banheiro. Lá lavou as mãos e voltou. Lia entretida brincando, não se deu conta do que a irmã fez lá fora mas, muitos minutos depois levanta e brava (sem o menor motivo) sai do quarto, vai até o banheiro e sem saber o que fazer volta com aquela carinha de rebelde sem causa e volta a brincar!


Não preciso dizer que caí na risada, escancaradamente! E até hoje, quando me lembro, ainda me escapa uma gargalhada !


Falando em pular etapas, a Camila (a outra segundinha) faz exatamente a mesma coisa com a Juju. 

Mas também tem seus momentos únicos.
Outro dia a nora #2 me mandou um vídeo onde ela, toda compenetrada, jogava xadrez com o papai!! 

É, ser avoh é isso. Ver a cada dia as princesas crescerem e curtir cada fase. Muito. 


obrigada Pai


com amor


voh Nil <><<


sábado, 5 de agosto de 2017

BORDADOS E SEGREDOS...




Outro dia, juntei as duas primogênitas, Juju (5) e

Anna (4) para bordarmos.



Sim: 

"Bordar: verbo transitivo direto:  Decorar (tecido)

 utilizando agulhas, fios e/ou ornamentos (fitas ou lantejoulas)"



No caso, feltro, linha de bordar de várias cores e agulha de talagarça (menos perigosa).

Imaginei a princípio que teria bastante trabalho em ensinar o vai e vem das agulhas para as meninas mas para minha surpresa, em menos tempo que o esperado, estávamos as três, feito comadres, em cima da cama bordando e falando da vida!

E que papo gostoso foi aquele! Ficamos um bom tempo naquela atividade, numa dança de cores e linhas, histórias e segredos.

Contei a elas de quando minha avó me ensinou a bordar e outras tantas coisas como crochê, tricô, costura… E elas curiosas, a pensar que a vovó também teve uma vovó… e o que era aquilo de tricô, crochê...

Fecho os olhos e vejo as duas, com seus bastidores, aprendendo a dominar o colorido que  vai se formando no fundo negro do feltro.

E agradeço ao Pai por momentos como esse,  onde o mundo para de girar e só o que interessa a essa avoh é estar com elas, ouví-las, participar de seus sonhos e pensamentos.
É passar a elas o meu amor através do pouquinho daquilo que sei, daquilo que aprendi ao longo da vida.

Logo a roda de bordado terá outras participantes.  Que sejam bem vindas todas as garotas!

Com amor,



voh Nil <><<


PS.  Esse post me lembrou  um filme lindo chamado Colcha de Retalhos, (1995) com a Winona Ryder, Ellen Burstyn e Anne Bancroft. Vale a pena. ;)

quinta-feira, 29 de junho de 2017

A MÃE DO PAI...


Esta semana, minha nora me marcou no Insta de uma mãezinha muito sensível que mesmo com seus filhos ainda pequenos escreveu um post sobre algo tão complexo e de uma forma tão linda que pedi a ela para postar aqui e compartilhar com vocês. Aproveitem!
Rafaela, do @a.maternidade , muito obrigada!

"A mãe da mãe tem as portas abertas.
Liberdade, intimidade, jeitinho.
É coadjuvante da novidade, doadora silenciosa do amor.
Cúmplice da nova mãe que merece e precisa da sua presença.
Mas e a mãe do pai?
Quaõ difícil deve ser mãe do pai. Achar a brecha, encontrar o lugar, se chegar.
A mãe do pai não tem quem ajudar nas posições das mamadas, não tem quem fazer compressas pré amamentação.
Para isso já existe a mãe da mãe.
É ela quem o coração da filha pede.
E assim, a mãe do pai fica ali, observando de perto mas de longe.
A mãe do pai não tem desculpas para visitas demasiadamente prolongadas. Precisa ir na coragem, na boa cara de pau, na fé.
A mãe do pai não pode ligar 3x ao dia pra saber como está o toquinho de gente que fez seu coração explodir mais uma vez.
Ser mãe do pai é presenciar o filho se descobrir na paternidade, e ao mesmo tempo ter relances do garotinho que ontem segurava sua mão, e agora segura um bebê.
Ser mãe do pai é querer beijar, abraçar, palpitar na vida de um bebê que é tão seu, mas nem tanto.
É o amor incondicional que não pode chegar arrombando, precisa ser manso, bater na porta.
Ser mãe do pai é ter que aprender a respeitar a ordem do tempo e principalmente das coisas. É o amor resiliente, humilde, paciente.
Tenho a impressão que ser mãe do pai é o mais paciente dos amores. É a união do amor com a espera. Espera pelo momento, pela sua hora.
É falar, já que às vezes o amor fala demais, e se arrepender. A verdade, que não se pode negar, é que a mesma frase dita pela mãe da mãe, é recebida de forma diferente quando dita pela mãe do pai.
Ser mãe do pai é enxergar em outra mulher não somente a esposa do filho, mas a guardiã e mãe do novo ser que é tão importante na sua vida.
Ser mãe do pai é um papel tão complexo que assusta. E me traz uma ponta de tristeza, pois um dia será a minha vez. E uma ponta de vergonha, já que lembro da minha sogra e da sua jornada como mãe de pai.
Pensando assim meu coração me pede mais paciência, compreensão, tolerância.

Me pede para lembrar que quando o assunto é amor para os meus filhos, seja da mãe da mãe ou da mãe do pai, nunca é demais."

bjs da 
voh Nil <><<

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

VOLTA ÀS AULAS...






E finalmente... a Cacá foi pra escolinha!

As  quatro princesinhas  agora estão devidamente matriculadas no ensino regular. E essa voh aqui extasiada com o desenvolvimento delas! Como crescem rápido!
Na foto, Camila com uniforme, de mãos dadas com a irmã mais velha, mochila de Galinha Pintadinha quase de seu tamanho. E lá foram elas no seu primeiro dia de aula!

Recebo hoje fotos da Julia aprendendo as letrinhas. A de Abelha, Avião, Arcoiris, Anel... E a professora esqueceu a palavra mais linda: AMOR!

Neste início de ano fui buscar algumas vezes a Anna e a Lia na escola. Que delícia! A alegria delas, o entusiasmo com tudo, mesmo após um dia inteiro de atividades, é de se invejar!

Vejo que elas crescem. Lia já ora pelo alimento e pega a bolsa e diz que vai  “A IGUEZA”.
Brinca de faz de conta e na brincadeira eu sou a neta, ela a vovó e eu pergunto: Mas quem é a mamãe, Lia?
Ela olha para o sofá onde a Anna assiste desenho no celular displicentemente deitada e aponta: “Ela!”  E sai andando!

Anna se superou e aprendeu a nadar no ano que passou o que lhe valeu a entrada no balé, tão sonhado e esperado!

Camila começou a nadar e Juju já atravessa a piscina quaaaase de uma vez!

Juju já com ares de adolescente de fone rosa no ouvido... Anna me chamando a atenção se tiro as mãos do volante... Lia tomando cuidado com o meu pé interessada se já sarou o dodói... Camila calçando meus sapatos...
Elas estão crescendo. E se você contar todos os pontos de exclamação deste texto vai ter ideia do que isso provoca nessa avoh em construção!

Princesinhas, estar com vocês, acompanhar mesmo que de longe seu desabrochar é algo que nunca imaginei ser tão bom e revigorante!

Acabo me lembrando da minha própria infância. Dos sonhos, medos, desafios e surpresas. Do mundo de possibilidades que se abria e das escolhas a serem feitas.

Escolhi me casar. Escolhi ter filhos.
Só não escolhi (e isso me veio pela mais maravilhosa Graça do Pai) ter quatro netinhas. Lindas, carinhosas, espertas e cheias de vida!

Juju, Anna, Cacá e Lia: a voh Nil também está crescendo com vocês. Está aprendendo muito, mudando o que é preciso e se desenvolvendo.
Obrigada por me fazerem melhor.

Com amor

Voh Nil <><<