Ser avoh...

Ser avoh...
Minha irmã Melinha postou: "Esperando feliz o novo membro da familia que tá chegando daqui uns meses..." e me inspirou à criação desta página.

quarta-feira, 27 de março de 2013

INSTINTO...



 Fato. Outro dia minha nora, a mãe da Anna, tropeçou e caiu.

Consequências. Uma tampinha tirada do dedão do pé, um joelho dolorido e um raladinho no queixo. 

Barriga (leia-se Anna). A salvo, lógico! 

Reflexão: A maternidade, quando real e vocacionada, traz com ela um instinto de proteção ao filho até então impensável. 

Isso me remete a uma observação que tenho feito trafegando pelas ruas e avenidas das cidades. Muitas vezes ao passar percebo que a criança que está sendo levada pela mão do adulto quase sempre está do lado mais perigoso. 

Lembro-me que quando andava com minha mãe (e andávamos muito!) ela me conduzia sempre no lado interno da calçada. Eu percebia, e achava engraçado, que quando atravessávamos para a calçada do outro lado ela automaticamente me mantinha do lado de dentro, trocando de mão. 
Ao atravessar a rua  ela se colocava entre mim e os carros, sempre.
Era uma coisa inconsciente, que me trazia uma sensação de segurança tão grande que quando olho e vejo as mães colocando seus filhos em risco ao atravessar a rua, ao transitar por ruas estreitas, sinto saudade do tempo em que a maternidade era algo que não precisava ser ensinado. 

Como avoh tenho sido abençoada ao ver que essa vocação, esse instinto maternal está tão presente em minhas noras! Louvo a Deus por elas e peço a Ele que as guarde e proteja, sempre. 

Com a mamãe da Anna, tudo bem. O susto foi grande mas Deus providenciou a ajuda e a recuperação necessárias. 

Por aqui, na confortável posição de avoh, sigo na espera... 

Mas isso de "conforto" fica para outra conversa! 


bjs da avoh Nil <><<



sexta-feira, 22 de março de 2013

PALAVRAS...




A Juju esteve doentinha nos últimos dias.
Uma infecção de garganta como da outra vez.
Mas dessa vez ela sabia dizer como ela estava: CHATA!!!

Me ligam no skype para mostrar a novidade da mocinha. 
Ela que já vem repetindo algumas palavras desde que fez um ano, mais ou menos, agora quando sua mãe pergunta: Como você está, Júlia? Ela responde toda feliz: CHATA!!! 

Brincadeiras e risos à parte, me pego pensando em como as palavras são importantes, como é linda essa fase de aprender novas palavras,  o significado delas, nosso idioma.

Quando meus filhos eram pequenos eu falava com eles usando muitas palavras que eles ainda não conheciam. Tinha lido em algum lugar que fazendo assim a criança "aprende pelo contexto" e aprimora seu vocabulário. 
Acho que deu certo porque minha pequena Lalá era conhecida na escola pelos amigos como a menina dicionário! 

E é tão lindo ver  como a Júlia fica feliz em dizer alguma coisa! Mesmo que seja contra ela!!!  E isso tudo ainda meio dodói, se recuperando da CHATA da amigdalite ! 

Mas o irônico é que a palavra "vovó" está difícil de sair... 
Será que não estimulei o suficiente?!

Minha férias vêm aí e vou me empenhar pessoalmente nisso! Ah se vou! 


bjs 

voh Nil <><<








terça-feira, 19 de março de 2013

REGISTROS...

Pois é... 




estamos quase lá!

A Anna já está chegando, se bem que pra mim ela já está aqui faz tempo! 

É interessante como a cada dia que passa eu vou me sentindo mais... AVÓ!

Está ficando assim uma coisa mais fácil, sem tantas expectativas, só mesmo um grande e prolongado deleite.

Outro dia fui esperar os móveis dela que iriam chegar no apartamento. Depois de já instalados me peguei pensando que daqui a alguns dias aquele bercinho já vai ter uma "moradora". Que aquela cômoda vai estar cheia de roupinhas, meiazinhas, sapatinhos, lacinhos,... 
E fiquei feliz. 
Feliz porque Deus tem sido maravilhoso comigo. Me abençoado através dos meus filhos, noras e netos. 
E agradeci. 
Agradeci a Ele tão grande e poderoso amor! 


Minha mãe costumava filmar os netos. 
Ela foi a primeira na família a ter uma câmera de vídeo, ainda em super 8 (poucos saberão do que falo...). 
Depois comprou uma mais moderna e leve que filmava fitas em VHS! 
Em seguida, uma câmera menorzinha que filmava pequenas fitas, ainda em VHS.
E filmava.
Muito. 
Para depois, sozinha em sua casa,  assistir e assistir e, como dizia sempre: "matar a saudade dos netos"

Fico pensando que se ela ainda estivesse conosco seguramente estaria com seu celular, seu tablet, ou sua câmera digital a fazer milhares de fotos e videos de todos os eventos relacionados a sua prole.  Com certeza! 

E foi graças a ela que hoje meu filhos têm o registro de várias fases da vida deles. 

Acho que herdei isso dela. Essa vontade de registrar, de tornar perene os momentos fugazes, mas tão importantes, da vida de quem amamos. 
E lógico. Naquele dia, no apartamento do casal #1, tirei muuuuitas fotos e fiz muuuuitos videozinhos para a titia que está longe (desculpa atual para tanto registro! rs). 

Fico aguardando a chegada da Anna, o regresso da Júlia, e agora a vinda dele/a que está a caminho... com minha câmera a postos! 






bjs da voh Nil 

<><<